Alguém sabe me dizer quando foi que a sinuca ali da Sumaré virou balada?
No começo, era só mais uma sinuca relativamente espaçosa, com mesas razoáveis e preços baixos. Eu sei disso, porque vi a porcaria ser construída, porque passava por ali praticamente todos os dias em certa época da minha vida. Fui na inauguração da bagaça, e nos primeiros meses eles praticamente imploravam para que entrássemos.
Por um tempo, fui assídua. Depoispercebi que não sabia jogar cansei de mostrar meu talento e parei de frequentar. E além disso o Atlanta era mais barato mais charmoso.
Ontem, arrastados por Baco e Sandrinha, fomos para lá ao invés de ir ao Atlanta, o local sagrado. Mudamos nossa religião, e como sempre, os infiéis foram castigados.
Mesas tortas, tacos envergados, garçons que não apareciam, um queijo quente com pouco queijo. E muita, muita gente. Uma mulheradadecotada arrumada, uns caras parecendo integrantes do Korn com roupas cool, gente vestida para se pegar lindamente ver e ser visto.
E eu lá, de tênis, jeans e blusa velha.
Na hora de ir embora, fila pra pagar e um monte de gente na porta esperando para entrar.
Enquanto aguardávamos o momento de partir, ouvi uma moça ao celular:
- Ai, nem sei que horas a gente vai entrar. Agora é só quem tem nome na lista...
Nome na lista numa sinuca? Cáspita! Nunca mais, galera, nunca mais.
Onde é mesmo a saída? Sentados na escada da sinuca balada, Eric, eu, a cabeça do Junior no meu colo. Julio tirando a foto.
Sinuca boa é aquela que tem uns tios que chegam de terno. Aí eles tiram o paletó e penduram no suporte de tacos. Depois eles afrouxam a gravata, tiram o sapato, dobram a perna da calça, pedem um steinheager e jogam por horas a fio sem falar muito. Garçons ou garçonetes relativamente educados, uma cozinha imunda, cerveja gelada e barata, porções generosas, queijo quente enorme e cheio de fatias gordurosas de queijo prato torradinho. Mesas retas e tacos de responsa. E ao fundo, rock´n´roll de velho.
Pontos positivos da noite: legal conhecer o Baco e descobrir que eu conheço a Sandrinha de outros carnavais.
Pontos negativos: os meninos pisaram no meu all star e sujaram-no todinho. E ele era tão lindo.
No começo, era só mais uma sinuca relativamente espaçosa, com mesas razoáveis e preços baixos. Eu sei disso, porque vi a porcaria ser construída, porque passava por ali praticamente todos os dias em certa época da minha vida. Fui na inauguração da bagaça, e nos primeiros meses eles praticamente imploravam para que entrássemos.
Por um tempo, fui assídua. Depois
Ontem, arrastados por Baco e Sandrinha, fomos para lá ao invés de ir ao Atlanta, o local sagrado. Mudamos nossa religião, e como sempre, os infiéis foram castigados.
Mesas tortas, tacos envergados, garçons que não apareciam, um queijo quente com pouco queijo. E muita, muita gente. Uma mulherada
E eu lá, de tênis, jeans e blusa velha.
Na hora de ir embora, fila pra pagar e um monte de gente na porta esperando para entrar.
Enquanto aguardávamos o momento de partir, ouvi uma moça ao celular:
- Ai, nem sei que horas a gente vai entrar. Agora é só quem tem nome na lista...
Nome na lista numa sinuca? Cáspita! Nunca mais, galera, nunca mais.
Onde é mesmo a saída? Sentados na escada da sinuca balada, Eric, eu, a cabeça do Junior no meu colo. Julio tirando a foto.
Sinuca boa é aquela que tem uns tios que chegam de terno. Aí eles tiram o paletó e penduram no suporte de tacos. Depois eles afrouxam a gravata, tiram o sapato, dobram a perna da calça, pedem um steinheager e jogam por horas a fio sem falar muito. Garçons ou garçonetes relativamente educados, uma cozinha imunda, cerveja gelada e barata, porções generosas, queijo quente enorme e cheio de fatias gordurosas de queijo prato torradinho. Mesas retas e tacos de responsa. E ao fundo, rock´n´roll de velho.
Pontos positivos da noite: legal conhecer o Baco e descobrir que eu conheço a Sandrinha de outros carnavais.
Pontos negativos: os meninos pisaram no meu all star e sujaram-no todinho. E ele era tão lindo.