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Tuesday, May 30, 2006


Anões? Ah, não!

Bem, como aparentemente eu sou a única que ainda tem saco de escrever por aqui - especialmente em dias em que eu caio da cama antes das 6 sem explicação palpável - vamos contar para todos as aventuras da blogagi num bar cheio de anões.

Tudo começou comigo trabalhando como uma idiota. Aliás, sempre as coisas começam assim. Vai ver, estou trabalhando demais. Mas enfim. Meu celular toca, não atendo (estou trabalhando!) e depois ouço uma mensagem de Alê Felix mais ou menos assim:

- Gabi, é a Alê, os meninos me convenceram a sair neste frio, então você também vai. Ah, é no bar dos anões.

Intrigada, mas já convencida, liguei pra Alê e combinei as coordenadas. Eu coloquei uma roupa qualquer e usei o truque da maquiagem invisível, pois estava bem cansada e não havia a menor condição de fazer produções. Ela me pegou em casa e seguimos pro bar dos anões. O local se chama Papagaio Vintém e fica lá na zona norte.

Depois de algumas horas de viagem, chegamos ao lugar. Uma house music abominável jorrava por baixo das portas. Impassíveis, entramos. Os meninos já estavam lá, sentadinhos à uma das mesas. Juior deu graças a deus por termos chegado para que ele pudesse dançar, Julio deu graças a deus por termos chegado para que ele pudesse tomar seu chope sem aguentar o Junior querendo dançar. Logo depois Eric se juntou a nós e começamos a mandar correios elegantes para vítimas inocentes.

Sim, pois esta era a função dos anões ali presentes: entregar correios elegantes, como nas festas juninas de antanho.

Nós, as pragas, ecolhemos pessoas a dedo: um rapaz animado que dançava sem parar, - não sei o que ele tomou, mas eu quero dois - uma moça solitária numa mesa de canto, um tiozão de óculos... Todos vítimas de nossos textos ferinos. Correio elegante numa balada é a realização de qualquer blogueiro; É quase como se fosse uma lan house. Só faltou poder salvar os posts, digo, os bilhetes.

Na hora de mandar correios elegantes a sério -um paradoxo em si mesmo, isso, não é, minha gente? - nada deu certo. O correio do Junior foi pra japonesa errada, o correio da Alê foi parar nas mãos da gueixa namorada do fofo, eu não achei ninguém pra mandar correio, até que...

- Gabi, vamos separar um casal feliz?
- Bora, Eric.
- Qual?
- Aqueles ali, ó.
- Por quê?
- Ah, estão mais perto.

Escrevemos um bilhete de assédio, mas o anão não entregou, pelo menos não que tenhamos visto. Malditos anões.

Assistimos o telão, que mostrava cenas de jogos da seleção, umas animações estilo .ppt e os dizeres: Copa do Mundo é no Papagaio Vintém. E eu achando que era na Alemanha. E Julio observou:

- Ó, naquela animação tosca tem uma hora que o papagaio passa a mão na bunda do Cicinho...

E tinha mesmo.

Fomos dançar na pista. Um anão pegou na minha cintura, e não foi nada agradável. Um moço de cadeira de rodas passou várias vezes por nós:

- Ai, de novo?!
- Gabi!!!
- Tá, eu sei, não vou pro céu.

Junior encantou-se com uma moça que dançava ali por perto, mas não conseguia se decidir se devia chamá-la pra dançar ou para fazer faxina na casa dele. Na dúvida, tomou mais um uísque.

Dançamos house music, black music, parabéns a você, Afroman... quando tocou aquela que tocava no Big Brother: O amooooooor tem saboooooor... todos pularam, menos eu que tenho ordens psiquiátricas pra não dançar essas merdas.

Quando tocou Pescador de Ilusões (versão acústica), eu e Eric desenvolvemos uma técnica para arrasar dançando músicas d´O Rappa nas baladas. Basta fechar os olhinhos, balançar o corpo de leve e cantar com energia, vindo de dentro, como se aquela letra estúpida significasse algo para você: Valeu a pena, ê-ê, valeu a pena... Pes-ca-dor de ilusões! Pescador de ilusõõões!

Deve servir também pra músicas do Los Hermanos, mas felizmente não precisamos testar a teoria, porque não tocou essa coisa por lá. Quando começou a tocar funk carioca decidimos ir embora, apesar de eu estar gostando da música, que falava algo sobre chapinha: Ih, choveu, cabelo encolheu!

Balada blogagi não está completa sem Fran´s Cafe, então desbravamos o Fran´s da Braz Leme. Mais alguns segredos foram revelados, enquanto eu atravessava um café completo que tinha até mamão papaia, faminta e sobriíssima pois tinha que trabalhar dali a algumas horas.

O Julio sabe a diferença entre as cores branco, pérola e marfim; Junior confessou sua atração por calças vendidas por camelôes no Largo da Batata, brancas e com franjas; Eric foi chamado de feio indiretamente mas ficou feliz mesmo assim; Alê mostrou que consegue ser assediada até mesmo em condições lamentáveis de frio e sono; e eu fui classificada como judia apenas por saber exatamente quanto cada um tinha gastado e o que tinha sido consumido.

epois de tudo isso, fomos pra casa dormir. Quer dizer, eles dormiram. Eu encostei a cabeça no travesseiro e levantei em seguida pra trabalhar.

Mais um fim de semana, mais uma balada bem sucedida.

Correios elegantes enviados: dezenas.
Correios elegantes recebidos: zero.
Nota mental: usar mais decote da próxima vez.

posted by Gabi Bianco
2:47 AM