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Blogueiros demais

Thursday, July 27, 2006


O local era o Atlanta Snooker Bar, QG da Blogagi e antro de jogatina. O motivo era a comemoração aos 22 anos de sobrevivência ao ar rarefeito que assolou o planeta desde que eu nasci.
Os culpados são sempre os mesmos.

No dia anterior, ainda eram duas da tarde quando Ana Gabriela O'Shaughnessy adentrou o meu escritório. Vestia um indefectível scarpin zebrado e um vestido verde da Zara, com decote em formato “V” e costas um tanto abertas, não parando um só instante de me provocar:

- Rá!!! Está ficando mais velho!!! Rá, você não sabe o que vão aprontar pra você!!! Rá, eu estou parecendo o Sérgio Mallandro com esse monte de Rá!!! Rá!!!

Eu me perguntava por que minha história não poderia ser igual à outras histórias policiais, com uísque barato, porém honesto, e outro tipo de provocação feminina. Enquanto eu devaneava, meu parceiro Júlio Scudder era encurralado por uma dupla procurada por todo o mundo. Diz a lenda que Daphne Félix e Easy Junior eram a própria reencarnação do coisa ruim e que, além de traçar planos maléficos de dominação mundial, armavam festas surpresas para pessoas que odeiam parabéns.

- Muito bem Júlio, ou você compra o presente ou a gente divulga pra todo mundo que você tem 8 blogs.
- Oba! Spam!
- Hum... Além de transformar toda a cerveja que você vier a beber em Nova Schin.

Devo admitir que esses dois são bem persuasivos. E que realmente são a encarnação do demônio.

Resolvi então que era hora de pôr a limpo a história. Apaguei meu cigarro, porque descobri que não fumo, e fui até o Atlanta investigar as coisas, apertar uns pescoços e tomar um uísque melhor. No caminho, parei Théodore O’Hara na rua para perguntar algumas coisas:

- Irlandês maldito, o que vai acontecer no Atlanta!?
- Não sei... as pessoas me param na rua para perguntar a mesma coisa!

Decidi abandonar aquele incompetente e seguir em frente, enquanto ainda tinha tempo. Acendi outro cigarro e lembrei, de novo, que não fumava.

Quando cheguei no Atlanta, encontrei Scudder na porta. Ele saltava freneticamente, como se quisesse me avisar do perigo que vinha, mas não abria a boca. Dei uma coronhada na cabeça dele, o que se mostrou uma péssima idéia, pois perdi minha arma. Larguei-o pulando na porta e resolvi entrar.

Lilian Ramotswe me aguardava na porta. Junto com sua comparsa, Carol Solano, procuravam distrair minha atenção. Jogando belos pares de pernas para o ar, numa espécie de "can-can" elevado a enésima potência, fizeram com que eu quase perdesse o foco da investigação. Reparei que as duas não usavam calcinhas e fumei meio cigarro, por distração. Logo em seguida lembrei que não fumava, e me perguntei quê diabos aquele maço fazia no bolso do meu casaco. Então lembrei que não tinha tomado Fosfosol suficiente.

Ao final da apresentação, completamente disperso, acabei sendo atingido por uma saraivada de parabéns. A gangue, liderada por Daphne e Ease, me atingiu logo de cara com uma bizarra combinação de glacê, coco, chapéus de festa e línguas de sogra. Minha última visão era um monte de blogueiros cantando e prometendo que eu andaria de bicicleta. No outro dia acordei numa banheira cheia de gelo. Do outro lado, um papel pendia na parede, avisando que meu destino estava selado:

Eric, nossos parabéns, você acaba de doar um rim!
Assinado: Blogagi e Cia. Ltda.

posted by Anonymous
1:24 PM