Em priscas eras, eu era um dependente de blogues.
Confesso.
Não me bastava lê-los ou admirá-los à distância. Eu precisava ter os meus próprios. Aqueles que eu criaria desde pequenos até virarem mega-ultra-fucking-power-plus centros de informação e influência na internerd. E, daí, com as minhas crias, dominaria o mundo.
Então pus em prática o meu plano de conquista da Ásia, Europa e mais dois territórios à minha escolha.
Se alguém tinha alguma idéia para um projeto, uma festa ou organizava um baile da terceira idade, lá ia eu explicar o que era um blogue, o que poderia ser feito e, é claro, como seria fantástico deixar-me cuidar dos bichinhos: "Deixe comigo... deixe... olhe para a mão direita... veja como ela é bonita... dexe seu blogue comigo."
Eventualmente funcionava.
Só que blogue é um bicho arisco, requer tratamento cuidadoso, atenção e, principalmente, exposição contínua à nerdesfera. E outras demandas orgânico-sexuais de minha própria pessoa – como trabalhar, jogar RPG, comprar roupas e, eventualmente, tomar banho – me tomavam tempo demais para cuidar deles.
Se ainda fossem gatos seria mais fácil. Essas criaturas espertas conseguem mandar emails, fazer banners dos blogs correlatos, se inscrever em bloglists e webrings e, principalmente, disparar spams para outros amigos felinoz. Ou será que só Clementine, da Lilhá, é que faz isso?
Bom, resultado é que os blogues foram fenecendo um a um. Mesmo o primeiro, onde arregimentei uma legião de nativos da tribo khomen'níngh'uem para mantê-lo vivo ainda sob o auxílio de aparelhos, cai aos poucos no oblívio digital.
Ainda assim, mantenho a esperança em ter algum tipo de reconhecimento no mundo cibernético-digital, mesmo que seja para conseguir algum tipo de sexo casual, fortuito, à toa ou mesmo por distração.
E tenho dito.
Confesso.
Não me bastava lê-los ou admirá-los à distância. Eu precisava ter os meus próprios. Aqueles que eu criaria desde pequenos até virarem mega-ultra-fucking-power-plus centros de informação e influência na internerd. E, daí, com as minhas crias, dominaria o mundo.
Então pus em prática o meu plano de conquista da Ásia, Europa e mais dois territórios à minha escolha.
Se alguém tinha alguma idéia para um projeto, uma festa ou organizava um baile da terceira idade, lá ia eu explicar o que era um blogue, o que poderia ser feito e, é claro, como seria fantástico deixar-me cuidar dos bichinhos: "Deixe comigo... deixe... olhe para a mão direita... veja como ela é bonita... dexe seu blogue comigo."
Eventualmente funcionava.
Só que blogue é um bicho arisco, requer tratamento cuidadoso, atenção e, principalmente, exposição contínua à nerdesfera. E outras demandas orgânico-sexuais de minha própria pessoa – como trabalhar, jogar RPG, comprar roupas e, eventualmente, tomar banho – me tomavam tempo demais para cuidar deles.
Se ainda fossem gatos seria mais fácil. Essas criaturas espertas conseguem mandar emails, fazer banners dos blogs correlatos, se inscrever em bloglists e webrings e, principalmente, disparar spams para outros amigos felinoz. Ou será que só Clementine, da Lilhá, é que faz isso?
Bom, resultado é que os blogues foram fenecendo um a um. Mesmo o primeiro, onde arregimentei uma legião de nativos da tribo khomen'níngh'uem para mantê-lo vivo ainda sob o auxílio de aparelhos, cai aos poucos no oblívio digital.
Ainda assim, mantenho a esperança em ter algum tipo de reconhecimento no mundo cibernético-digital, mesmo que seja para conseguir algum tipo de sexo casual, fortuito, à toa ou mesmo por distração.
E tenho dito.